segunda-feira, 17 de abril de 2017

8º ANO = ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) (2º BIMESTRE)

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

I - Introdução

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e esperança média de vida. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.

II - Critérios de Avaliação

a) Educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é o somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área também está incluindo o sistema de equivalências RVCC (Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) ou CRVV, apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
b) Longevidade: O item longevidade é avaliado considerando a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma sintetização das condições de saúde e de salubridade no local, já que a expectativa de vida é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
c) Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.

III – Cálculo

                     Para calcular o IDH de uma localidade, faz-se a seguinte média aritmética:

·        IDH = L+E+R
                      3

(onde  L = Longevidade, E = Educação e R = Renda)

     
IV - Classificação

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
·  Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
·  Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
·  Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.

V - Brasil - e o Mundo (2016)
           
A Noruega lidera o ranking, com IDH de 0,949. O Brasil (0,754) neste relatório ocupa o 79º (septuagésimo nono) lugar, abaixo da Argentina (0,827), Chile (0,847), Panamá (0,788), Uruguai (0,795, Costa Rica (0,796), Cuba (0,775), México (0,29), isto com relação a países latinos americanos.

VI - Distribuição de Renda - Coeficiente de Gini

O Coeficiente de Gini é uma medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. O coeficiente de Gini varia de zero a 100. Zero significaria, hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda, e 100 mostraria que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade. Ou seja, no caso desse índice, o ideal é caminhar em direção a zero, quanto mais próximo de zero, melhor é a distribuição da renda do país. O país que apresenta menor índice de desigualdade na distribuição de renda é o Japão com Índice Gini de 24,9.



Índice de Desenvolvimento Humano   F.1/1

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