ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
I
- Introdução
O
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba
três dimensões: riqueza,
educação
e esperança média de
vida.
É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população.
O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq,
e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.
II
- Critérios de Avaliação
a) Educação: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro,
com peso dois, é a taxa de alfabetização
de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já
concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino
Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá,
tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é o somatório das
pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental,
médio
ou superior,
dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram
na contagem os alunos supletivo,
de classes de aceleração e de pós-graduação universitária, nesta área
também está incluindo o sistema de equivalências RVCC (Processo
de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) ou CRVV,
apenas classes especiais de alfabetização
são descartadas para efeito do cálculo.
b) Longevidade: O item longevidade
é avaliado considerando a esperança de vida
ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em
uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Ocultamente, há uma
sintetização das condições de saúde
e de salubridade
no local, já que a expectativa de vida
é fortemente influenciada pelo número de mortes precoces.
c) Renda:
A renda é calculada tendo como base o PIB per capita do país. Como
existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda
medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra),
que elimina essas diferenças.
III
– Cálculo
· IDH = L+E+R
3
(onde L = Longevidade, E = Educação e R = Renda)
IV
- Classificação
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano)
até 1 (desenvolvimento humano
total), sendo os países classificados deste modo:
· Quando
o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
· Quando
o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
· Quando
o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.
V
- Brasil - e o Mundo (2016)
A Noruega lidera o ranking, com IDH de 0,949. O Brasil (0,754) neste relatório ocupa o 79º (septuagésimo nono)
lugar, abaixo da Argentina (0,827), Chile (0,847), Panamá (0,788), Uruguai (0,795,
Costa Rica (0,796), Cuba (0,775), México (0,29), isto com relação a países latinos americanos.
VI
- Distribuição de Renda - Coeficiente de Gini
O Coeficiente de Gini é uma
medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano Corrado Gini, e publicada no documento "Variabilità e mutabilità" ("Variabilidade e mutabilidade" em italiano), em 1912. O coeficiente de Gini varia de zero a 100. Zero significaria,
hipoteticamente, que todos os indivíduos teriam a mesma renda, e 100 mostraria
que apenas um indivíduo teria toda a renda de uma sociedade. Ou seja, no caso
desse índice, o ideal é caminhar em direção a zero, quanto mais próximo de
zero, melhor é a distribuição da renda do país. O país que apresenta menor
índice de desigualdade na distribuição de renda é o Japão com Índice Gini de 24,9.
Índice de Desenvolvimento Humano F.1/1
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