A atmosfera e
sua dinâmica: o tempo e o clima
Atmosfera é a camada
gasosa que envolve e acompanha a Terra em seus movimentos. Embora sua altitude
possa alcançar 600 km ou mais, a quase totalidade dos gases e os principais
fenômenos atmosféricos (nuvens, chuvas etc.) ocorrem em altitudes inferiores a
80 km (maioria dos gases) e a 20 km (fenômenos atmosféricos).
I - Composição e camadas
Abaixo de 25
km de altitude a composição da atmosfera é a seguinte: 78% de nitrogênio, 21%
de oxigênio e 1 % de outros gases. A partir da superfície as camadas da
atmosfera são: troposfera (10 a 12 km), estratosfera (12
a 50 km), mesosfera (50 a 80 km) e ionosfera (80 a
± 600 km).
II - Clima e tempo
Clima é a sucessão
habitual do tempo em determinado lugar durante um longo período; tempo são as
condições atmosféricas momentâneas de um determinado lugar. Como se vê, clima é
algo duradouro e tempo é algo momentâneo ou passageiro. O clima de
Brasília, por exemplo, é sempre tropical, mas Brasília poderá apresentar no
decorrer de um ano, ou mesmo de um dia, diferentes tipos de tempo.
III - Elementos e fatores
climáticos
O estudo do
clima implica conhecimento e análise de diversos elementos (temperatura,
chuvas, umidade e outros) e fatores climáticos (latitude, altitude, maritimidade
etc.), além da utilização de diversos instrumentos e cálculos matemáticos e
estatísticos.
Temperatura. Um dos
elementos mais importantes do clima (clima quente, clima frio etc.). Varia de
um lugar para outro, como também em um mesmo lugar no decorrer do dia ou mesmo
de horas. Os principais fatores responsáveis pela sua modificação são latitude,
altitude, distribuição das massas líquidas, rotação da Terra, massas de ar etc.
IV - O ciclo hidrológico
Parcela
significativa da água existente na Terra encontra-se em permanente circulação,
constituindo o ciclo hidrológico.
Parte dessa
água existente nos oceanos, rios, lagos e nos vegetais é transferida sob a
forma de vapor para a atmosfera. Na atmosfera, o vapor de água sofre
condensação e retorna sob a forma líquida (chuva) ou sólida (granizo, por
exemplo) para a superfície terrestre.V - Umidade atmosférica
Umidade
atmosférica é a presença do vapor de água na, atmosfera. Sua avaliação é feita
da seguinte maneira:
Umidade
absoluta. É a quantidade de vapor de água existente na atmosfera em dado
momento. A quantidade é expressa em gramas (de vapor) por metro cúbico.
Umidade
relativa. É a relação entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. É
expressa em porcentagem, sendo que, quando a umidade relativa for de 100%, a
atmosfera estará saturada.
Ponto de
saturação é a capacidade máxima da atmosfera em conter vapor de água.
V - Umidade atmosférica
Umidade
atmosférica é a presença do vapor de água na, atmosfera. Sua avaliação é feita
da seguinte maneira:
Umidade
absoluta. É a quantidade de vapor de água existente na atmosfera em dado
momento. A quantidade é expressa em gramas (de vapor) por metro cúbico.
Umidade
relativa. É a relação entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. É
expressa em porcentagem, sendo que, quando a umidade relativa for de 100%, a
atmosfera estará saturada.
Ponto de
saturação é a capacidade máxima da atmosfera em conter vapor de água.
Clima – TX.2/2
VI - Nuvens e precipitações
As nuvens
resultam da condensação do vapor de água. Embora seja comum elas aparecerem
associadas (cúmulos-nimbos, estratos-nimbos etc.), existem quatro tipos básicos
a saber, cirros (as mais altas: 8 km ou mais), cúmulos
(2 a 6 km), estratos (500 a 1.000 m) e nimbos, as
mais baixas, escuras e provocadoras de chuvas. As precipitações podem
ser superficiais (orvalho e geada, por exemplo) e não
superficiais (chuva, neve e granizo).
Quanto às
precipitações não superficiais, a chuva é a mais importante de todas. Ela
resulta do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar
frio.
A
distribuição mundial das chuvas é bastante irregular, sendo geralmente
abundantes nas regiões equatoriais e fracas nas regiões polares e desérticas.
VII - Pressão atmosférica e massas
de ar
Como a massa
atmosférica é atraída pela força de gravidade da Terra, ela exerce um
determinado peso sobre a superfície terrestre. A esse peso denominamos pressão
atmosférica. Assim como a temperatura, a pressão atmosférica também varia em
função de fatores, como:
Altitude - quanto
menor for à altitude, maior será o volume de gases e, consequentemente, mais
alta a pressão atmosférica. Ao contrário, quanto maior for à altitude, menor
será o volume de gases (ar mais rarefeito) e, consequentemente, mais baixa a
pressão atmosférica. Portanto, a pressão atmosférica diminui com o aumento da
altitude.
Temperatura - a elevação
da temperatura provoca dilatação do ar e consequente diminuição da pressão
atmosférica, ao passo que a diminuição da temperatura acarreta maior compressão
do ar, tornando-o mais pesado. Assim, a pressão atmosférica diminui com o
aumento da temperatura. As regiões polares são centros de altas pressões e as
regiões equatoriais, centros de baixas pressões.
VIII - Massas de ar
São porções
de ar atmosférico que apresentam as mesmas características (temperatura,
pressão e umidade) das suas áreas de origem. As massas de ar podem ser, por
exemplo, frias e úmidas (polares oceânicas), frias e secas (polares
continentais), quentes e secas (tropicais continentais) etc. Assim, ao se
deslocarem sobre a superfície terrestre, as massas de ar modificam as condições
meteorológicas das áreas sobre as quais estão atuando. Por outro lado, podem
também perder parte das suas características originais e adquirir
características das áreas sobre as quais estão atuando.
IX - Classificações climáticas
Uma das
classificações climáticas mais utilizadas é a de Wilhelm Kóppen, que se baseia
principalmente no comportamento da temperatura e das chuvas e na vegetação.
Considera cinco tipos principais de climas, que são identificados pelas
seguintes letras maiúsculas: A (climas tropicais chuvosos), B
(climas secos), C (climas mesotérmicos úmidos), D (climas
microtérmicos ou frios) e E (climas polares). Essas letras, que indicam
o tipo geral ou principal do clima, são acompanhadas por outras letras que
indicam as características particulares de temperatura e umidade. Por exemplo: Cfb
= clima mesotérmico (C), sempre úmido (f ), com verões brandos (b).
A
classificação climática de Arthur Strahler baseia-se no controle do clima pelas
massas de ar e considera os seguintes tipos gerais de clima: das latitudes
baixas (controlados pelas massas equatoriais e tropicais); das latitudes
médias (controlados pelas massas tropicais e polares); e das latitudes
elevadas (controlados pelas massas polares)
Clima – TX.2/2
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