segunda-feira, 15 de maio de 2017

8º ANO = MATRIZES ENERGÉTICAS (2º BIMESTRE)


Matrizes Energéticas

I – Introdução

           Matrizes energéticas são as diferentes fontes de energia disponíveis para o desenvolvimento das atividades sociais. Seja na indústria, na produção de energia elétrica ou nos transportes, é necessário haver uma fonte de energia que possibilite o funcionamento das máquinas e realização dos trabalhos. Sendo uma das grandes preocupações da humanidade, as discussões sobre as matrizes energéticas ocupam grande espaço na mídia e nos centros de pesquisas tecnológicas, onde o grande desafio consiste em descobrir fontes de energia renováveis, baratas e “limpas”.

II – Principais matrizes energéticas

 As matrizes energéticas são classificadas em: renováveis e não renováveis. À parte, aparece a energia nuclear, que ainda gera um grande debate na comunidade científica quanto à sua classificação.
Os combustíveis fósseis como o petróleo (35% de toda a fonte de energia utilizada no mundo), o carvão mineral (25% da energia mundial) e o gás natural (21% da matriz energética mundial), são exemplos de matrizes não renováveis. Estes combustíveis foram formados pela decomposição de matéria orgânica de plantas e animais há milhões de anos, sendo, portanto, esgotáveis.
energia eólica - Produzida pelo vento; funciona mediante o processo de transformação da energia cinética das massas de ar em energia mecânica ou elétrica. Apesar de ser uma energia limpa, ela apresenta impossibilidades, pois se limita às regiões em que venta e tem um custo relativamente alto. Os países que mais utilizam esta fonte são: Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Índia; solar - Sem causar danos ao ambiente, a energia solar pode ser convertida diretamente em energia elétrica através de painéis solares e células fotovoltaicas. Os custos para a construção destes painéis e o baixo rendimento fazem com que esta fonte, embora promissora, seja pouco utilizada no cenário atual; hídrica - energia produzida através do movimento da massa de água de rios ou lagos; é usada sobretudo na produção de energia em hidrelétricas, as quais, no Brasil, abastecem 76% do consumo de eletricidade. Um aspecto negativo desta fonte é o impacto ambiental, como o desgaste do solo e a perda da biodiversidade local; biomassa, energia proveniente de qualquer material orgânico como restos de madeira, de cana-de-açúcar, óleo vegetal, biocombustíveis, estrume do gado, resíduos florestas, lixo urbano. É uma energia limpa, podendo ser utilizada na geração de energia elétrica através do bagaço da cana. O etanol e o biodiesel são biocombustíveis que apresentam, respectivamente, muitas vantagens em relação à gasolina e ao diesel comum. Uma delas é a redução de gases poluentes lançados à atmosfera, são exemplos de matrizes renováveis.

III - Energia Nuclear

Há divergências na sua classificação como renovável ou não renovável, mas, ainda assim, a energia nuclear é posta em questão também como uma grande alternativa aos combustíveis fósseis. Ela é adquirida por processos químicos nucleares como a fusão ou fissão nuclear. Mesmo sendo considerada uma energia limpa, ela apresenta diversos riscos de acidentes nucleares (como o acontecido em 1986, em Chernobyl/Ucrânia) e em relação ao armazenamento do lixo atômico. A energia nuclear é produzida no Brasil pelas usinas Angra I e Angra II, que correspondem a 3% do consumo de eletricidade. No mundo, esta fonte corresponde a 17% de toda eletricidade gerada. Na França, 77% da energia do país provem de fontes nucleares.
IV - Matrizes energéticas brasileiras

A matriz energética brasileira é bem diversificada, sendo composta por energia de vários tipos. As fontes de energia são renováveis, sendo em média 14% no Brasil. A matriz energética é composta por 37,8% petróleo, 32% de biomassa, 15,3% energia hidráulica, 14,9% gás natural, carvão e urânio.
A matriz energética Brasileira é tudo aquilo que é fonte de energia. O Brasil na questão de fontes de energias limpas é mais favorável do que outros países, que procuram investir em algo que da mais economia sem pensar no meio ambiente. O meio ambiente pode sofrer muito dependendo de qual é a fonte de energia.
Desde início a matriz energética começou pela simples lenha que era cortada para produzir luz, com o decorrer do tempo cada país foi investindo em uma forma de produzir energia elétrica, sejam elas eólicas, solar, biomassa, nuclear, geotérmica e várias outras.
Cada país procura um meio econômico de energia. Alguns desses meios podem provocar sérios problemas no meio ambiente e aumentar mais ainda o aquecimento global, por isso o Brasil procura investir em fontes de energia limpa e renovável para que os problemas com a natureza sejam menores.
O etanol de cana-de-açúcar é a segunda maior fonte de energia renovável do Brasil com 12,6% de participação na matriz energética atual, considerando-se o álcool combustível e a co- geração de eletricidade, a partir do bagaço. O etanol vem sendo responsabilizado pela alta dos preços dos alimentos e para se defender e promover o etanol brasileiro a UNICA (União da Indústria de Cana-De-Açúcar) desenvolveu uma estratégia para divulgar as qualidades do etanol brasileiro de cana de açúcar no exterior.



 Matrizes energéticas   F.1/1

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