terça-feira, 27 de junho de 2017

8º ANO = AMÉRICA (3º BIMESTRE)




América
I - Características

a) Origem do nome: Homenagem ao navegador italiano Américo Vespúcio
b) Localização: Hemisfério Ocidental, com terras no Hemisférios Norte e Sul.
c) Limites: N - Oceano Glacial Ártico, L - Oceano Atlântico, O -  Oceano Pacífico e  S – Oceanos Atlântico e Pacífico.
d) Superfície: 42.550.000 km²
e) Linhas Imaginárias: Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Equador e Trópico de Capricórnio.
f) Penínsulas:  Baixa Califórnia, Península da Flórida, do Alasca e de Yucatán .
g) Golfos: do México.
h) Mares: do Caribe ou  Antilhas.
i) Ilhas: de Cuba, Hispaniola, de Porto Rico, Jamaica, de Marajó.
j) Baía: de Hudson.        
k) Divisão Política: 35 países e 16 territórios.
·         América do Norte: Estados Unidos (Washington), Canadá (Ottawa), México (Cidade do  México);
·         América Central: Belize (Belmopán), Guatemala (Cidade da Guatemala), Honduras (Tegucigalpa), El Salvador (São Salvador), Nicarágua (Manágua), Costa Rica (São José), Panamá (Cidade do Panamá), Cuba (Havana), Haiti (Porto Príncipe), República Dominicana (Santo Domingo), Jamaica (Kingston), Porto Rico (San Juan), São Cristovão e Néris (Basseterre), Antígua e Barbuda (St Jhon’s), Dominica (Roseau), Santa Lúcia (Castries), Barbados (Bridgetown), São Vicente e Granadinas (Kingstown), Granada (St. Georghe’s), Trinidad e Tobago (Port of Spain), Bahamas (Nassau);
·         América do Sul: Colômbia (Bogotá), Venezuela (Caracas), Guiana (Georgetown), Suriname (Paramaribo), Equador (Quito), Perú (Lima), Bolívia (La Paz) Chile (Santiago), Paraguai (Assunção), Uruguai (Montevidéu), Argentina (Buenos Aires) e Brasil (Brasília).

 

II – Quadro Natural


a) Relevo:  Na América destacam-se as seguintes formas de relevo: altas cordilheiras do oeste, as planícies e as depressões do centro e planaltos e montanhas do leste.
·         Planícies: Na região central do continente encontramos grandes planícies e depressões, como por exemplo:
Planícies Centrais (América do Norte);  As planícies e depressões da Amazônia;  A Planície do Pantanal e a Depressão do Chaco (América do Sul).
·         Planaltos:  Planalto Laurenciano (Canadá); Montes Apalaches (Estados Unidos); Planalto das Guianas e Planalto Brasileiro (América do Sul).
·         Cadeias montanhosas: Cordilheira dos Andes, onde se encontra o Aconcágua (6.962m de altitude) o pico mais alto do continente (América do Sul); as Montanhas Rochosas (América do Norte) e as serras Madre Oriental e Ocidental (México).


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b) Hidrografia: A América possui centros dispersores de água, onde deságua suas águas, denominados de vertentes. São elas:
·         Vertente do Ártico: O rio Mackenzie (com 4.100 km) nasce no Canada é o principal rio dessa vertente.
·         Vertente do Pacífico: Os rios dessa vertente são de pequena extensão por causa da proximidade entre as cadeias montanhosas, onde nascem, e o litoral. É o caso dos rios Bio-Bio (Chile), São João (Colômbia), Majes e Santa (Perú), Guayas, Barbahoyo e Daule (Equador). As exceções são os rios Colorado (2.250 km), que nasce nas Rochosas e atravessa o Grand Canyon e o Colúmbia.
·         Vertente do Golfo do México: Vários nascem nas Rochosas e Apalaches e formam a Bacia do Mississipi, a maior da América do Norte. São eles: Mississipi, Missouri, Arkansas, Vermelho, Illinois, Wisconsin e Ohio.
·         Vertente do Atlântico: São Lourenço (América do Norte), Orinoco (Venezuela), Parnaíba, São Francisco, Paraná e Paraguai e Uruguai – que juntos formam a Bacia Platina, além dos rios Salado-Colorado e Negro (Argentina), Amazonas e seus afluentes que formam a grande Bacia Amazônica, a maior do continente e do mundo (América do Sul).
·         Lagos: Superior, Michigan, Huron, Ontário e Erie, que formam os Grandes Lagos (América do Norte); Marcaíbo e Titicaca  (América do Sul) e de Nicarágua, de Manágua, Santa Isabel e Gatún ( América Central).

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c) Climas:
·       Tropical: temperatura elevada, superior a 20°C. As chuvas se concentram no verão e o inverno é seco. É o clima dominante na América Central e nas regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil.
·       Equatorial: característico das áreas próximas à linha do Equador. É muito quente e úmido, com alto nível de pluviosidade. É o clima dominante na Amazônia e em algumas regiões da América Central.
·       Subtropical: tipo climático de transição entre as zonas temperada e a tropical. Com invernos amenos e verões quentes é o clima predominante na Argentina, no Uruguai, no centro e leste dos Estados Unidos e no sul do Brasil.
·       Desértico: sua característica é a escassez de chuvas e as altas temperaturas (superiores a 30°C). Esse tipo de clima ocorre na Califórnia, no noroeste do México, no Peru e no norte do Chile.
·           Temperado: as características desse tipo de clima variam conforme a área. Nas planícies centrais e na costa leste do Canadá, e dos Estados Unidos, o verão é quente e o inverno muito frio, com temperaturas negativas.
·         Frio: caracteriza-se pelas temperaturas baixas; o verão é curto, o inverno é longo e muito frio, com precipitação de neve. Esse é o tipo de clima dominante no Alasca, no Canadá, no norte dos Estados Unidos e no sul do Chile.
·         Mediterrâneo: limitado a uma estreita faixa na Califórnia e outra no litoral do Chile. Suas características são: invernos chuvosos e verões secos. 
·         Semiárido: é muito quente, as chuvas são poucas e muito mal distribuídas. Esse é o clima do Sertão do Nordeste brasileiro e de uma faixa de terra limitada por montanhas na região central dos Estados Unidos, no norte do México e no sul da Argentina.
·         Frio de Montanha: prevalece nas áreas mais elevadas das Montanhas Rochosas e da Cordilheira dos Andes, no oeste do continente.
·         Polar: é caracterizado por temperatura muito baixa (- 10°C). As precipitações são em forma de nevascas em todas as estações do ano. As regiões de clima polar se localizam no norte do Canadá e na Groelândia.
Atualmente, são poucas as áreas do continente americano que apresentam vegetação original ou primitiva que não tenha sofrido interferência humana.

d) Vegetação:
·         Tundra: é a vegetação do extremo norte da América, onde predomina clima polar. Trata-se de uma formação vegetal rasteira que aparece por um período de aproximadamente quatro meses durante o verão polar.
·         Floresta de Coníferas: também conhecida como Taiga ou Floresta Boreal, é uma formação vegetal bastante homogênea, com árvores em forma de cone, como os pinheiros. Localizada em áreas de clima frio, a Floresta Boreal apresenta pouca variedade de espécies.
·         Floresta Temperada: situa-se em áreas de clima temperado oceânico. As árvores eliminam as folhas antes da chegada do inverno. Por isso, essa formação vegetal também é conhecida como Floresta de Folhas Caducas ou Decíduas, que significa “que caem”.
·         Pradaria: é formada basicamente por gramíneas, podendo ocorrer alguns arbustos. É uma vegetação típica do clima temperado continental. No Brasil, a Pradaria recebe o nome de Campos, que ocorrem em maior quantidade no estado do Rio Grande do Sul.
·         Estepe: ocorre nas áreas de clima semiárido do continente americano. No Estados Unidos, no México e na Argentina, a Estepe é uma vegetação rasteira dominada por pequenas plantas. No Brasil, encontra-se no Nordeste com o nome de Caatinga, apresentando pequenas árvores, arbustos espinhosos e cactos.
·         Desertos: são áreas marcadas pela intensa aridez, isto é, pela pouca ocorrência de chuva. Na América, os Desertos ocorrem na Califórnia (Estados Unidos), no noroeste do México, na costa do Peru, no norte do Chile e no sul da Argentina.

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segunda-feira, 26 de junho de 2017

1º MÉDIO = RELEVO (3º BIMESTRE)


Relevo

O relevo terrestre e submarino se desenha através da ação de vários fatores internos e externos. Dependendo da força da ação, formam-se vários tipos de relevo, alguns mais altos, como planaltos e montanhas, e outros mais baixos, como é o caso de planícies e depressões.

 

I - Conceitos de Relevo


Relevo – “é o conjunto de formas presentes na superfície sólida do planeta”. Resulta da estrutura geológica (fatores internos) e dos processos geomórficos (fatores externos). O primeiro forma a estrutura do relevo e o segundo esculpe as formas.

II – Relevo Continental

a) Planície – áreas extensas planas em que há mais sedimentação que erosão. Áreas chatas e mais baixas, geralmente, no nível do mar. Porém, podem ficar em terras altas, como as várzeas de um rio num planalto.
b) Montanha – terrenos bastante elevados, acima de 300 metros. Podem ser classificadas quanto à origem ou idade.
c) Depressão – áreas situadas abaixo do nível do mar ou das outras superfícies planas.
d) Planalto – terras mais altas que o nível do mar, razoavelmente planas delimitadas por escarpas íngrimes. Há mais erosão que sedimentação.

III - Relevo submarino


a) Plataforma continental: Fica abaixo do nível do mar onde aparecem as ilhas continentais ou costeiras, de origem vulcânica, tectônica ou biológica. Apresenta uma profundidade razoável, que possibilita a entrada de luz solar e, logo, o desenvolvimento de vegetação marinha. Com o passar do tempo, as depressões do terreno da plataforma continental tornam-se bacias sedimentares de grande importância para a exploração de petróleo no oceano.
b)Talude: É o fim do continente, onde ocorre o encontro da crosta continental com a crosta oceânica. Tem profundidade de até 3 mil metros. As fossas marinhas são depressões abissais que aparecem abaixo do talude, em zonas de encontro de placas tectônicas.
c) Região pelágica: é o relevo submarino onde encontramos depressões, montanhas tectônicas e vulcanismo. Na região pelágica, aparecem as ilhas oceânicas que chegam a 6 mil metros abaixo do mar.

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IV - Relevo brasileiro

O relevo brasileiro é constituído de diversas formas, dentre elas, “serras, planaltos, chapadas, depressões, planícies”, etc., ocasionadas, principalmente, por processos externos, como a chuva e o vento. No continente, os agentes internos não participaram da formação do relevo, mas algumas ilhas foram formadas por atividades vulcânicas no passado.
A estrutura geológica é, predominantemente, antiga, as mais recentes são da era cenozoica.
O relevo classifica-se em diversas regiões. Vários autores classificam-no de formas diferentes:
A classificação de Aroldo de Azevedo: Foi feita em 1949, por isso está um pouco desatualizada, mesmo assim continua em uso, por três fatores: a preocupação com um tratamento coerente às unidades do relevo, dando mais valor a terminologia geomorfológica; a identificação de áreas individualizadas; e a simplicidade e originalidade. Aroldo dividiu o país em:
·         Planalto das Guianas (região Norte: Amapá, Amazonas, Roraima e Pará)
·         Planalto Central (ao centro)
·         Planalto Atlântico (região leste)
·         Planalto Meridional (região Sul – Paraná e Santa Catarina – e São Paulo)
·         Planície Amazônica (Amazônia)
·         Planície Costeira (litoral)
·         Planície do Pantanal (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)

A classificação de Aziz N. Ab’Sáber: Em 1962, Aziz dividiu o relevo brasileiro, utilizando, às vezes, fotografias aéreas. Basicamente, ele manteve a classificação de Aroldo de Azevedo, fazendo algumas modificações com base no tipo de alteração (sedimentação ou erosão) predominante. As mudanças feitas em relação à classificação foram:
·       Planalto Nordestino (parte nordeste do Planalto Atlântico, de Aroldo)
·       Planalto Leste e Sudeste (parte leste e sudeste do Planalto Atlântico)
·       Planalto do Maranhão-Piauí (nos estados do Maranhão e Piauí)
·       Planalto Uruguaio-Sul-Rio-Grandense (no Rio Grande do Sul)

A classificação de Jurandyr L. S. Ross: Divulgada em 1995, usa uma tecnologia avançada que identifica as verdadeiras dimensões das unidades de relevo. A Planície Amazônica, por exemplo, reduziu-se a 5% do que era nas outras classificações e virou Planície do Rio Amazonas. O resto virou depressões e planaltos. Já o Planalto Central foi dividido e o Meridional e das Guianas “sumiram”. Ele classificou em três níveis o relevo: o 1º dizia se o tipo da estrutura (planalto, planície  ou depressão); o 2º considerava a estruturação dos planaltos (ex.: sedimentar, cristalino…); e o 3º dava nome aos planaltos, planícies e depressões.  Agora, havia 28 unidades geomorfológicas. Dentre elas, havia a dos 11 planaltos – com morros, serras, chapadas e cuestas -, com destaque para: o Planalto da Amazônia Ocidental, os Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e Chapadas da Bacia do Parnaíba, e Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste. Também existia a unidade das 11 depressões – podendo ser periféricas, marginais ou interplanáticas – e a das 6 planícies, composta pelas planícies do Rio Araguaia, do Rio Guaporé, da Lagoa dos Patos e Mirim, do Pantanal Mato-Grossense, do Rio Amazonas.

V - Conclusão

Existem vários tipos de formas na crosta terrestre. Elas são consequências de ações na superfície terrestre e muda com o desgaste das áreas mais elevadas e com a deposição de materiais nas superfícies deprimidas. Ações internas como o terremoto e o vulcanismo também alteram o relevo. Os seres vivos mudam o terreno escavando-o, degradando-o, ou fornecendo matéria orgânica. Eles também necessitam do relevo, que é importante no plantio de certos produtos para os agricultores e, consequentemente, para toda a sociedade. Cidades litorâneas e turísticas dependem muito do relevo.
Assim como a crosta terrestre sofre alterações, tendo de se adaptar às mudanças dos seres vivos, o ser humano tem que se adaptar a Terra e conviver com ela, por isso é importante conhecer o relevo.


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 Relevo 1/1

9º ANO = ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC) (3º BIMESTRE)

9º ANO = FÓRUM SOCIAL MUNDIAL (FSM) (3º BIMESTRE)