quarta-feira, 31 de maio de 2017

1º MÉDIO = AGENTES DO RELEVO (3º BIMESTRE)


Agentes do Relevo


O relevo corresponde ao conjunto de formação apresentadas pela litosfera. Essas formas são definidas pela estrutura geológica combinada com as ações da dinâmica interna e externa da Terra. A estrutura geológica diz respeito ao tipo de rocha — magmática, sedimentar ou metamórfica –, bem como à idade que elas apresentam — mais antigas ou mais recentes. As características tais rochas condicionam a ação dos fatores modificadores do relevo os chamados agentes de erosão.

Os fatores internos são responsáveis pela elevação ou rebaixamento da superfície da crosta terrestre os fatores externos, por sua vez, causam modificações nessa superfície.



I – Agentes internos ou endógenos: as pressões do magma



Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação montanhas.

O movimento do magma ocorre no manto, a parte do interior da Terra que fica entre a crosta e o núcleo, com aproximadamente 2.800 km de espessura. O magma age no manto superior, que vai até 670 km de profundidade.



a) Tectonismo - Os movimentos tectônicos, também chamados diastrofismos (distorções), são forças em geral lentas e prolongadas que afetam a su­perfície terrestre verticalmente (epirogênese) ou horizontalmente (orogênese).

·  Epirogênese: é uma expressão criada por Gilbert, em 1890, a denominação teve como objetivo principal designar o fenômeno geológico que resulta em movimentos tectônicos no sentido vertical. Caso esse movimento seja para cima, recebe o nome de soerguimento e para baixo, subsidência.

·  Orogênese: é um movimento tectônico que ocorre de forma horizontal, e pode ter duas configurações: convergente, quando duas placas se chocam; e divergente, quando duas placas se afastam. A primeira provoca o surgimento de dobramentos e cordilheiras e a segunda responde pela formação das dorsais (cordilheiras submarinas). As dobras ocorrem em rochas frágeis e mais ou menos plásticas, enquanto as fraturas se formam em rochas mais resistentes ou rijas. Se os blocos fraturados não se deslocarem uns em relação aos outros, dizemos que se formam juntas. Quando, ao contrário, os blocos se afastam uns dos outros, terão ocorrido falhas.

A grande ocorrência de dobras e falhas explica a formação de várias cadeias de montanhas sobre a crosta — antigas e recentes. Dizemos que as dobras e falhas são movimentos orogenéticos, ou seja, criadores de montanhas.



b)  Vulcanismo - expressão utilizada para designar a atividade pela qual se dá a eliminação de materiais magmáticos do interior da Terra para a sua superfície. Essas regiões são as contato entre as placas tectônicas. A maior parte dos vulcões estão localizados no “círculo de fogo do Pacífico”, que abrange a cordilheira dos Andes, as costas ocidentais da América do Norte, o Japão e as Fili­pinas.



c) Abalos Sísmicos - são movimentos naturais da crosta terres­tre, que se propagam por meio de vibrações. Quando ocorrem nos continentes, provocam os terremotos. Quando ocorrem nos oceanos, provocam os maremotos. Causas: desmoronamentos internos, erupções vulcânicas, tectônicas: é nas bordas das placas tectônicas que ocorrem os maiores e mais violentos terremotos.
O local no interior da Terra onde se origina o abalo, é denominado hipocentro, e o ponto onde ele se manifesta primeiro e com maior intensidade é chamado de epicentro.

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II – Agentes externos ou exógenos: a erosão da superfície.



Processos esculturais que atuam externamente, modificando as paisagens, como o intemperismo, a ação das águas, do vento, do mar, do gelo e dos seres vivos entre outros.

a) Intemperismo – É o processo de alteração das rochas que ficam expostas às condições do tempo local, provocando o desgaste e a decomposição das rochas. Podem ser:

·  físico corresponde à alteração da estrutura física das rochas feita a partir de uma desagregação mecânica. Por exemplo: quando uma única rocha é dividida em duas partes, ela sofreu uma alteração física. O intemperismo físico é típico de climas secos, sejam eles quentes ou frios.

·  químico cuja atuação é mais profunda e importante do que a do intemperismo físico, tem sua ocorrência em áreas úmidas e quentes. Para que haja intemperismo químico é necessário que ocorra uma alteração da estrutura química da rocha.
        

b) Os rios – Em seu curso, os rios escavam leitos, formam vales, destroem e transportam rochas e sedimentos, depositando-os e formando novas feições de relevo, como, por exemplo, as planícies e os deltas.



c) As geleiras – Chama-se erosão glacial ao trabalho das geleiras. Grandes blocos de gelo movem-se lentamente, por ação da gravidade, causando profundos desgastes nas rochas. Provocam a abertura de vales em forma de “U” ou de “V”, estes últimos conhecidos como fiordes.
           

 d) Os ventos – Conhecida como erosão eólica, pode tanto construir (acumulação eólica) como destruir uma forma de relevo. A atividade geológica do vento é preponderante, particularmente nas regiões áridas, como os desertos, onde a evaporação é superior às precipitações ou onde a vegetação não se dá por qualquer outro motivo. A erosão eólica processa-se por:

·  deflação – Processo de rebaixamento do terreno, removendo e transportando partículas inconsolidadas.

·  corrosão – É produzida pelo impacto das partículas de areia transportadas pelos ventos contra as superfícies das rochas, polindo-as. Efeitos: é maior nas rochas sedimentares, principalmente arenosas e argilosas.





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Agentes do relevo  F.1/1




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