quarta-feira, 13 de setembro de 2017

1º MÉDIO = ATMOSFERA E SUA DINÂMICA (4º BIMESTRE)



A atmosfera e sua dinâmica: o tempo e o clima



Atmosfera é a camada gasosa que envolve e acompanha a Terra em seus movimentos. Embora sua altitude possa alcançar 600 km ou mais, a quase totalidade dos gases e os principais fenômenos atmosféricos (nuvens, chuvas etc.) ocorrem em altitudes inferiores a 80 km (maioria dos gases) e a 20 km (fenômenos atmosféricos).

I - Composição e camadas

Abaixo de 25 km de altitude a composição da atmosfera é a seguinte: 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1 % de outros gases. A partir da superfície as camadas da atmosfera são: troposfera (10 a 12 km), estratosfera (12 a 50 km), mesosfera (50 a 80 km) e ionosfera (80 a ± 600 km).



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II - Clima e tempo

Clima é a sucessão habitual do tempo em determinado lugar durante um longo período; tempo são as condições atmosféricas momentâneas de um determinado lugar. Como se vê, clima é algo duradouro e tempo é algo momentâneo ou passageiro. O clima de Brasília, por exemplo, é sempre tropical, mas Brasília poderá apresentar no decorrer de um ano, ou mesmo de um dia, diferentes tipos de tempo.

III - Elementos e fatores climáticos

O estudo do clima implica conhecimento e análise de diversos elementos (temperatura, chuvas, umidade e outros) e fatores climáticos (latitude, altitude, maritimidade etc.), além da utilização de diversos instrumentos e cálculos matemáticos e estatísticos.
Temperatura. Um dos elementos mais importantes do clima (clima quente, clima frio etc.). Varia de um lugar para outro, como também em um mesmo lugar no decorrer do dia ou mesmo de horas. Os principais fatores responsáveis pela sua modificação são latitude, altitude, distribuição das massas líquidas, rotação da Terra, massas de ar etc.

IV - O ciclo hidrológico

Parcela significativa da água existente na Terra encontra-se em permanente circulação, constituindo o ciclo hidrológico.
Parte dessa água existente nos oceanos, rios, lagos e nos vegetais é transferida sob a forma de vapor para a atmosfera. Na atmosfera, o vapor de água sofre condensação e retorna sob a forma líquida (chuva) ou sólida (granizo, por exemplo) para a superfície terrestre.V - Umidade atmosférica

Umidade atmosférica é a presença do vapor de água na, atmosfera. Sua avaliação é feita da seguinte maneira:
Umidade absoluta. É a quantidade de vapor de água existente na atmosfera em dado momento. A quantidade é expressa em gramas (de vapor) por metro cúbico.
Umidade relativa. É a relação entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. É expressa em porcentagem, sendo que, quando a umidade relativa for de 100%, a atmosfera estará saturada.
Ponto de saturação é a capacidade máxima da atmosfera em conter vapor de água.        


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V - Umidade atmosférica

Umidade atmosférica é a presença do vapor de água na, atmosfera. Sua avaliação é feita da seguinte maneira:
Umidade absoluta. É a quantidade de vapor de água existente na atmosfera em dado momento. A quantidade é expressa em gramas (de vapor) por metro cúbico.
Umidade relativa. É a relação entre a umidade absoluta e o ponto de saturação. É expressa em porcentagem, sendo que, quando a umidade relativa for de 100%, a atmosfera estará saturada.
Ponto de saturação é a capacidade máxima da atmosfera em conter vapor de água.                                                                                                                                                                                                                                  
Clima – TX.2/2


VI - Nuvens e precipitações

As nuvens resultam da condensação do vapor de água. Embora seja comum elas aparecerem associadas (cúmulos-nimbos, estratos-nimbos etc.), existem quatro tipos básicos a saber, cirros (as mais altas: 8 km ou mais), cúmulos (2 a 6 km), estratos (500 a 1.000 m) e nimbos, as mais baixas, escuras e provocadoras de chuvas. As precipitações podem ser superficiais (orvalho e geada, por exemplo) e não superficiais (chuva, neve e granizo).
Quanto às precipitações não superficiais, a chuva é a mais importante de todas. Ela resulta do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar frio.
A distribuição mundial das chuvas é bastante irregular, sendo geralmente abundantes nas regiões equatoriais e fracas nas regiões polares e desérticas.


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VII - Pressão atmosférica e massas de ar

Como a massa atmosférica é atraída pela força de gravidade da Terra, ela exerce um determinado peso sobre a superfície terrestre. A esse peso denominamos pressão atmosférica. Assim como a temperatura, a pressão atmosférica também varia em função de fatores, como:
Altitude - quanto menor for à altitude, maior será o volume de gases e, consequentemente, mais alta a pressão atmosférica. Ao contrário, quanto maior for à altitude, menor será o volume de gases (ar mais rarefeito) e, consequentemente, mais baixa a pressão atmosférica. Portanto, a pressão atmosférica diminui com o aumento da altitude.

Temperatura - a elevação da temperatura provoca dilatação do ar e consequente diminuição da pressão atmosférica, ao passo que a diminuição da temperatura acarreta maior compressão do ar, tornando-o mais pesado. Assim, a pressão atmosférica diminui com o aumento da temperatura. As regiões polares são centros de altas pressões e as regiões equatoriais, centros de baixas pressões.
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VIII - Massas de ar

São porções de ar atmosférico que apresentam as mesmas características (temperatura, pressão e umidade) das suas áreas de origem. As massas de ar podem ser, por exemplo, frias e úmidas (polares oceânicas), frias e secas (polares continentais), quentes e secas (tropicais continentais) etc. Assim, ao se deslocarem sobre a superfície terrestre, as massas de ar modificam as condições meteorológicas das áreas sobre as quais estão atuando. Por outro lado, podem também perder parte das suas características originais e adquirir características das áreas sobre as quais estão atuando.

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IX - Classificações climáticas

Uma das classificações climáticas mais utilizadas é a de Wilhelm Kóppen, que se baseia principalmente no comportamento da temperatura e das chuvas e na vegetação. Considera cinco tipos principais de climas, que são identificados pelas seguintes letras maiúsculas: A (climas tropicais chuvosos), B (climas secos), C (climas mesotérmicos úmidos), D (climas microtérmicos ou frios) e E (climas polares). Essas letras, que indicam o tipo geral ou principal do clima, são acompanhadas por outras letras que indicam as características particulares de temperatura e umidade. Por exemplo: Cfb = clima mesotérmico (C), sempre úmido (f ), com verões brandos (b).
A classificação climática de Arthur Strahler baseia-se no controle do clima pelas massas de ar e considera os seguintes tipos gerais de clima: das latitudes baixas (controlados pelas massas equatoriais e tropicais); das latitudes médias (controlados pelas massas tropicais e polares); e das latitudes elevadas (controlados pelas massas polares)


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Clima – TX.2/2

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